Na última quarta-feira, dia 4 de setembro, a comunidade escolar e acadêmica do Campus São Vicente do Sul esteve reunida para a MECTeC 2019, evento que oportunizou um espaço para apresentação e discussão de trabalhos científicos, de ensino e de extensão. A edição deste ano teve como tema “Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável”.

No credenciamento, os participantes do evento ganharam sementes de árvores, iniciativa que, segundo o diretor do Departamento de Pesquisa, Extensão e Produção, Fabiano Damasceno, buscou estimular uma ação efetiva das pessoas em relação ao meio ambiente, mesmo que em pequena escala. Fabiano conta que em torno de 40 pessoas estiveram envolvidas na organização do evento, além de 78 avaliadores atuando durante a mostra.

Em seu discurso de abertura, o diretor geral do campus, prof. Deivid Dutra de Oliveira, destacou que um dos diferenciais dos institutos federais é a de colocar jovens do Ensino Médio experienciando, desde cedo, a construção do conhecimento; assim como, através dos projetos de extensão, colocar futuros profissionais em contato direto com a comunidade a que eles irão servir em breve. “Os institutos federais são a maior revolução educacional dos últimos 100 anos”, aponta ele.

Na parte da manhã, houve palestra com o professor Escobar Nogueira, que, de forma leve e descontraída, levou os participantes a refletirem sobre metas, tomada de decisão, atitude, foco e perseverança. Após, houve um painel com egressos e egressas de diferentes cursos, proporcionando uma rica troca de experiências através do compartilhamento da trajetória acadêmica e profissional de cada um.

*As gravações dessas atividades estão disponíveis aqui: Palestra Escobar, Painel de Egressos MECTeC 2019.

Também no turno da manhã, ocorreram oficinas de assuntos variados, de várias áreas do conhecimento, como, por exemplo: alimentação saudável, gestão de documentos digitais, análise fisiológica de sementes, estratégias de leitura, bonsai, etc.  

A tarde ficou destinada para as apresentações orais e a exposições de trabalhos em pôsteres. No total, a MECTeC teve 229 trabalhos homologados, sendo que os 30 primeiros colocados na pré-avaliação foram destinados à apresentação oral; e o restante foi apresentado em pôster.

O estudante Gustavo Bianchini Vermohlen, 15 anos, da 1ºADM B, participou pela primeira vez do evento e considerou a experiência muito positiva, mesmo que um pouco ‘assustadora’ por saber que seria avaliado. “Foi muito bom estar exposto a apresentar para várias pessoas e ter a opiniões delas. Tu acaba melhorando a tua oratória, porque tu tem que explicar para pessoas diferentes e uma pode ter uma pergunta que tu não tinha pensado em responder... e na hora tu responde e acaba refletindo sobre o próprio trabalho”, comenta ele.

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