CONTRASTES: olhares sobre privilégios e desigualdades em São Borja
A Exposição Fotográfica reúne imagens e reflexões feitas por alunos e alunas dos cursos técnicos integrados diurnos do Instituto federal Farroupilha – Campus São Borja, a partir do contato com o trabalho do fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado.
O trabalho avaliativo foi desenvolvido na disciplina de Artes durante o primeiro semestre de 2019, orientado pela professora Carolina Pinheiro. No primeiro momento foi solicitado aos estudantes que trouxessem imagens de Sebastião Salgado para análise em sala de aula, onde se exercitou o olhar sensível, se fez análise semiótica e formal, além dos aspectos subjetivos que integram as fotografias do artista.
No segundo momento foram sorteados temas – como justiça, infância, moradia, segurança, entre outros - e solicitado que os estudantes buscassem informações sobre essas temáticas em sites de órgãos oficiais – como, por exemplo, a ONU, o Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos - a fim de identificar quais são as definições e os direitos dos seres humanos em relação a eles.
A partir dessa pesquisa, os grupos de estudantes foram desafiados a fotografar aquilo que, a partir do estudo bibliográfico, consideravam um privilégio (fotografias coloridas) e uma contradição ou violação (fotografias em preto e branco) aos direitos humanos.
Esta exposição tornou-se a união dos resultados estéticos e das reflexões desses alunos com, no máximo, 18 anos, os quais são a esperança de um mundo melhor e menos desigual.
A Exposição Fotográfica está aberta ao público na Área de Convivência do Instituto Federal Farroupilha – Campus São Borja até o dia 27 de agosto.
Sebastião Salgado
Sebastião Ribeiro Salgado Júnior é um renomado fotógrafo brasileiro nascido em Aimorés, Minas Gerais, em 1944. Conhecido por seu estilo de fotografia preto e branco, o fotógrafo é graduado em Economia, pela UFES, e pós-graduado na área pela USP.
Sebastião Salgado trabalhou como economista de 1968 a 1969, quando foi obrigado a buscar asilo no exterior por conta da ditadura militar. Em 1971, na cidade de Paris, adquiriu seu diploma de Doutor em Economia. Voltou para o Brasil em 1973, trabalhando na Organização Internacional do Café, fiscalizando plantações africanas.
Finalmente, aos 29 anos, Sebastião Salgado teve seu encontro com a fotografia. Em uma viagem para África, o então economista, acompanhado da câmera de sua esposa, descobriu uma outra maneira de enfrentar os acontecimentos planetários relacionados à economia.
Através da imagem, o fotógrafo conseguiu revolucionar o fotojornalismo, retratando de uma forma única, quem e o que se encontra à margem da sociedade.
Assessoria de Comunicação, com informações da Prof. Carol Pinheiro
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