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No dia 26 de setembro, o Campus Santo Ângelo promoveu atividade alusiva ao dia do surdo.
A atividade organizada pelo NAPNE e CAI, coordenada pela professora Kelly de Fátima Castilho e com apoio fundamental das intérpretes Cláudia, Liciara e Tatiane, teve como objetivo compartilhar com os estudantes da instituição um pouco da cultura surda, e assim proporcionar uma escuta e acolhimento da diferença.
Os alunos William Jonathan da Silva, Karine Teixeira e Jéssyca Rittiele dos Santos conduziram a atividade no turno da noite e os alunos Alisson de Oliveira Bortolotti e Vinícius Norberto Ramser Krieger no turno da manhã.
https://iffar.edu.br/component/k2/itemlist/tag/846-surdo#sigProId15f22c44a8
Publicado em Notícias Santo Ângelo
- 10/10/16
- 11h11
O dia 26 de setembro é o Dia Nacional da pessoa Surda. Tal data é reconhecida por lei, sendo alusiva à criação da primeira Escola de Surdos no Brasil, na cidade de Rio de Janeiro. Mas para além da data, devemos praticar ações cotidianas para aproximar pessoas surdas e ouvintes, conforme assinala Graciela Fagundes Rodrigues, Coordenadora de Ações Inclusivas (CAI) do Campus Panambi. De acordo com a professora “os aspectos linguísticos estão entre os principais desafios para a aproximação entre os surdos e os ouvintes. No entanto, ressalto que a Língua Brasileira de Sinais (Libras), da mesma forma que a Língua Portuguesa, são as línguas oficiais em nosso País. Tal informação é desconhecida pela população e iniciativas são realizadas para esta visibilidade”.
Para assinalar a data, integrantes do Núcleo de Núcleo de Apoio às Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais (NAPNE), ligados à CAI, realizaram uma ambientação no hall de entrada do Campus, com cartazes e vídeos com sinais básicos de convivência, além de promover atividades de sensibilização nas salas de aulas.
A relevância da ação justifica-se pelo fato de que no Campus Panambi “temos com frequência a matrícula de alunos surdos e por isso a necessidade de estarmos realizando ações de divulgação da Libras e aspectos de convivência peculiares a este grupo. Ademais, em nosso quadro funcional temos duas servidoras Intérpretes de Libras que viabilizam um dos principais aspectos dos processos inclusivos: o direito à comunicação desses alunos tantos nas aulas quanto nas demais atividades do Campus”, conforme reitera Graciela.
Nas explanações, os integrantes do NAPNE contextualizam a data e aspectos principais acerca do Surdo e sobre a Libras, apoiados na distribuição do folder “Aprendendo sobre a Surdez”, instigando a tod@s a desenvolver ao menos formas básicas de comunicação com colegas surd@s.
Confira abaixo algumas dicas sobre surdez e Libras:
Língua de Sinais não é universal;
Ser Surd@ não significa ser mud@;
A leitura labial não é aprendida por tod@s @s Surd@s;
A Libras não é utilizada por tod@s @s Surd@s;
A Libras e a Língua Portuguesa são as duas línguas oficiais do Brasil.
Quando @ Surd@ estiver com Intérprete de Libras, dirija-se ao Surd@, pois @ Intérprete fará a tradução.
Aposte em...
Aprender a Libras;
Aproximar-se d@ Surd@ com um toque gentil no ombro ou braço;
Expressão corporal para comunicar-se;
Desenho, escrita e mímicas para facilitar a comunicação quando não sabe a Libras;
Falar pausadamente e de frente para @ Surd@ caso el@ utilize a leitura labial.
- Dia nacional da pessoa surda Dia nacional da pessoa surda
- Dia nacional da pessoa surda Dia nacional da pessoa surda
- Dia nacional da pessoa surda Dia nacional da pessoa surda
- Dia nacional da pessoa surda Dia nacional da pessoa surda
https://iffar.edu.br/component/k2/itemlist/tag/846-surdo#sigProId893d4a3508
Para além de uma data...Ações cotidianas! Por Graciela Fagundes Rodrigues.
No Brasil, o dia 26 de setembro é referência para o Dia Nacional do Surdo, data sancionada pela Lei Nº 11.796 de 29 de outubro de 2008 de institui o “Dia Nacional do Surdo”. A justificativa para esta data é em referência a criação da primeira Escola de Surdos, no período Imperial, na cidade de Rio de Janeiro em 1857, existente até os dias de hoje: o Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES).
Considero que os aspectos linguísticos estejam entre os principais desafios para a aproximação entre os surdos e os ouvintes. No entanto, ressalto que a Língua Brasileira de Sinais (Libras), da mesma forma que a Língua Portuguesa, são as línguas oficiais em nosso País. Tal informação é desconhecida pela população e iniciativas são realizadas para esta visibilidade. Porém, ainda temos um caminho longo pela frente, pois a Libras precisa estar no mesmo patamar de outras línguas que compõe o currículo escolar, como o inglês e o espanhol. Por que não considerar a Libras como língua que também deve ser ensinada nas Escolas? Ou exigida em seleções de emprego? Questões para pensarmos.
Tal reconhecimento da Libras está datado desde 2002, com a Lei Nº 10.436 de 24 de abril de 2002 e regulamentada pelo Decreto Nº 5.626/2005. Cabe acrescentar a obrigatoriedade da disciplina de Libras nos cursos de Licenciaturas e Fonoaudiologia, o que não impede de outros cursos também proporcionarem tal conhecimento. Lembro que os recursos tecnológicos têm proporcionado a disseminação da Libras e promovido acessibilidade comunicativa, como por exemplo o Close Caption e aplicativos como o ProDeaf, muito interessante e utilizado tanto pelas pessoas surdas quanto ouvintes.
No IFFar – Campus Panambi, temos com frequência a matrícula de alunos surdos e por isso a necessidade de estarmos realizando ações de divulgação da Libras e aspectos de convivência peculiares a este grupo. Ademais, em nosso quadro funcional temos duas servidoras Intérpretes de Libras que viabilizam um dos principais aspectos dos processos inclusivos: o direito à comunicação desses alunos tantos nas aulas quanto nas demais atividades do Campus.
Publicado em Notícias Panambi
- 26/09/16
- 11h06
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