IF Farroupilha promove IV Seminário do Pesquisador
IV Seminário do Pesquisador aconteceu em paralelo ao III Encontro dos Representantes de NITs do Interior do RS. As atividades foram realizadas na última quarta-feira (27) no Instituto São José, em Santa Maria.
Os objetivos dos eventos são a consolidação da pesquisa, pós-graduação e inovação e fortalecer a aproximação entre pesquisadores e empresas privadas. Também participaram da atividade representantes de Núcleos de Inovação Tecnológica (NITs) do IFRS, IFSul, Unipampa, UFPel e Furg.
A programação do evento contou com uma mesa de discussão sobre as alterações no marco legal da inovação e suas repercussões contratuais, com a participação do diretor-presidente da FAURGS, Sergio Nicolaiewsky e da diretora de estudos da Associação Brasileira de Executivos de Licenciamento, Juliana Viegas.
Durante a tarde, ocorreram workshops e o lançamento do projeto “Mapeamento estratégico para grupos de pesquisa do IF Farroupilha”.
Pesquisa universitária deve gerar impacto social
Durante sua fala de abertura, a reitora do Instituto Federal Farroupilha, professora Carla Comerlato Jardim, destacou a importância do evento para que se pense na relação entre inovação e desenvolvimento regional. Para ela, a pesquisa brasileira foca em publicações sem necessariamente impactar a sociedade. Na opinião da reitora, os Institutos Federais vieram para alterar esta mentalidade.
O pró-reitor de Pesquisa, Pós-graduação e Inovação do IF Farroupilha, professor Arthur Frantz, disse que é preciso aproximar a pesquisa da comunidade e do setor produtivo.
Novo marco legal agiliza a inovação e a pesquisa nas universidades
Juliana Viegas, advogada e diretora de estudos da Associação Brasileira de Executivos de Licenciamento, falou sobre as alterações no marco legal da inovação e os tipos de contratos entre instituições de pesquisa e o setor privado disponibilizados. Para ela, o marco legal “é uma lei de apoderamento”, que permite às instituições públicas aprimorar suas atividades.
O diretor da FAURGS, Sergio Nicolaiewsky, falou sobre as parcerias entre instituições federais de ensino e pesquisa e as fundações – situações como da UFRGS e Faurgs, e UFSM e Fatec, por exemplo. Nicolaiewsky disse que estas relações são fundamentais para a pesquisa universitária. Uma das justificativas seria em razão da burocracia e dos calendários que envolvem os recursos públicos. Para Sérgio, a pesquisa tem seu próprio tempo e exige investimentos ágeis.
O novo marco legal foi sancionado pela presidenta Dilma Rousseff em janeiro deste ano. Na ocasião, ela disse que o novo marco legal dá “transparência e segurança jurídica a uma cooperação fundamental para o crescimento econômico, a geração de emprego e renda, o desenvolvimento sustentável e a ampliação de oportunidades para a população”.
De acordo com o site do Planalto, o Marco Legal da Ciência, Tecnologia e Inovação é uma legislação que regula a relação entre entes públicos e privados, com transparência e segurança jurídica além de reduzir a burocracia e dar mais celeridade ao processo.
ASCOM, com informações do site do Planalto.
https://iffar.edu.br/ultimas-noticias/item/669-if-farroupilha-promoveu-iv-semin%C3%A1rio-do-pesquisador#sigProIde2634fcc7f
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