Estudantes italianos realizam intercâmbio no Campus Jaguari

Na Reitoria, eles foram recebidos pela Pró-reitora de Desenvolvimento Institucional, Nídia Heringer, e pela Pró-reitora de Extensão, Raquel Lunardi. Na ocasião, os estudantes presentearam a instituição com uma bandeira que representa diferentes regiões da Itália e um calendário da província de Veneza. 

A abertura oficial das atividades do Intercâmbio Acadêmico e Cultural ocorreu na última segunda-feira (23), no auditório do Campus Jaguari, momento em que os alunos foram formalmente apresentados à comunidade acadêmica. Os intercambistas chegaram na última quinta-feira (19) e permanecem no Brasil até o dia 2 de novembro. Eles são alunos do Ensino Médio do Istituto d'istruzione Superiore "8 Marzo - K. Lorenz", na cidade de Mirano, que fica cerca de 270km de Veneza. 

Essa é a segunda vez que o IFFar recebe intercambistas italianos. Em 2015, o Campus Jaguari recebeu estudantes de Mirano e, em 2016, foi a vez de três estudantes do IFFar realizarem intercâmbio na cidade. Durante o período, tanto os estudantes brasileiros quanto os italianos ficaram em casas de família a fim de entrar em contato com a cultura e com a língua. O estudante Vandré Sonza, 18 anos, estudante do Curso Técnico em Agropecuária do Campus Jaguari, teve a oportunidade de participar do programa na primeira edição. "Foi muito importante conhecer uma cultura diferente e poder aprimorar a língua. Antes de ir viajar, eu estudei italiano durante 3 anos no IFFar, o que facilitou a minha adaptação". Durante o intercâmbio, Vandré ficou na casa da família de Pietro Bottacin, 16 anos, que agora é recebido por Vandré na casa de sua família em Jaguari. Para Pietro, "a experiência é única, uma oportunidade de conhecer a realidade da agricultura brasileira, incluindo as diferentes tecnologias utilizadas no campo". 

Para o representante da direção do Istituto d'istruzione Superiore, Lanfranco Donantoni, "é fundamental que os alunos entrem em contato com as diferentes tecnologias agrícolas, bem como com a cultura de um país de proporções continentais como o Brasil. Além disso, tem o aspecto da língua. Queremos preservar o dialeto falado na região do Vêneto, onde fica nossa cidade. Em Jaguari, encontramos muitas pessoas que falam um dialeto muito semelhante ao nosso, permitindo que possamos manter viva nossa forma de comunicação". Lanfranco destaca a intenção de continuar com o acordo de cooperação com o Instituto Federal Farroupilha nos próximos anos e se mostrou entusiasmado em receber os alunos brasileiros no ano que vem.