IFFar impulsiona inclusão e sustentabilidade em sete municípios por meio do Programa Cidades Educadoras
Transformar cidades em espaços de aprendizado, inclusão e sustentabilidade. Essa é a proposta do Programa Cidades Educadoras, iniciativa do IFFar em parceria com a Rede Brasileira por Instituições Educativas Socialmente Justas e Aldeias, Campos e Cidades que Educam (Redhumani) e prefeituras locais. O projeto, alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 4 (Educação de Qualidade) e 11 (Cidades e Comunidades Sustentáveis), envolve ações que valorizam os saberes locais, promovem o respeito à diversidade e fortalecem as comunidades.
Participantes do Programa participam de Mostra Pedagógica | Foto: Divulgação
Desde março de 2022, o IFFar tem mobilizado esforços em municípios como São Vicente do Sul, Mata, Jaguari, Santiago, Santa Maria, Nova Esperança do Sul e Toropi. Por meio de reuniões, diálogos e atividades educativas, o projeto busca sensibilizar moradores e gestores públicos sobre a importância de construir cidades comprometidas com a justiça social, a inclusão e o desenvolvimento integral dos cidadãos.
"A cidade é um espaço em constante construção, e todos os seus habitantes têm um papel na transformação para um lugar mais inclusivo e educador", explica a coordenadora do projeto de extensão Cidades Educadoras no IFFar, professora Adriana Zamberlan. A iniciativa toma como referência a Carta das Cidades Educadoras, documento que orienta práticas de convivência baseadas na diversidade, no respeito e na aprendizagem contínua.
Membros do GT Cidades Educadoras realizam reuniões periódicas de acompanhamento de ações | Foto: Divulgação
Entre os destaques do programa está o envolvimento de voluntários - professores, líderes comunitários, gestores públicos e representantes de projetos culturais - que, juntos, fortalecem as redes educativas e culturais. “Nosso objetivo é preparar os municípios para integrar a Associação Internacional de Cidades Educadoras (AICE) e, ao mesmo tempo, gerar impactos positivos no dia a dia das comunidades”, pontua a Adriana.
O público-alvo do programa é amplo: inclui crianças, jovens, adultos e idosos, em um movimento que busca integrar educação, cultura e o desenvolvimento sustentável das cidades.
Construção coletiva e impacto local
O programa reforça o papel das cidades como espaços de aprendizado, além de fomentar o reconhecimento das riquezas e dos saberes locais. Além disso, promove ações conjuntas entre administração pública, escolas e projetos culturais, com a proposta de incluir as comunidades no processo de planejamento e execução das atividades.
A adesão à Redhumani traz ao projeto um propósito compartilhado: criar cidades que educam em um sentido amplo, reconhecendo suas singularidades e construindo caminhos para uma convivência mais solidária.
Membros do GT Cidades Educadoras em reunião anual de avaliação | Foto: Divulgação
Rumo a cidades educadoras globais
O trabalho do IFFar e dos municípios participantes é um exemplo de como o conceito de cidades educadoras pode sair do papel e impactar a vida de milhares de pessoas. Com o apoio de todos os envolvidos, o programa avança na construção de cidades mais conscientes, justas e preparadas para os desafios do futuro.
Secom
Redes Sociais