IFFar lança livros sobre ensino, pesquisa e extensão durante a pandemia de Covid-19
A coletânea composta por três livros foi publicada através de um convênio entre o IFFar – Campus São Borja e a editora do Instituto Federal Catarinense (IFC). Organizada por servidores do IFFar, traz 42 textos de autores de oito estados e do Distrito Federal sobre ensino, pesquisa e extensão durante a pandemia de Covid-19.
Imagem: reprodução das capas dos livros da coletânea "Textos e contextos de Ensino, Pesquisa e Extensão durante o período de ensino remoto em decorrência da pandemia de Covid-19"
A coletânea intitulada “Textos e contextos de Ensino, Pesquisa e Extensão durante o período de ensino remoto em decorrência da pandemia de Covid-19” está disponível para download gratuito no site da editora do IFC. Acesse aqui.
De acordo com Caroline Côrtes Lacerda, servidora do IFFar e uma das organizadoras da coletânea, os livros surgiram a partir do entendimento de que a pandemia de Covid-19 apresentou um grande desafio para a educação no Brasil e no mundo, pois os processos de aprender e ensinar tiveram que acontecer de forma remota.
“Educadores e alunos tiveram que reinventar suas ações pedagógicas. Com isso foram desenvolvidas diversas inovações, adaptações e flexibilizações no ensino, na pesquisa e na extensão no país que precisavam ser registrados e publicados”, explicou Caroline.
A produção da coletânea se deu a partir de um projeto de extensão no Campus São Borja. De acordo com Caroline Lacerda, “a coletânea tem como objetivo manter a interação dialógica junto à comunidade, a troca de conhecimentos produzidos durante o período da pandemia, assim como a busca pela superação da desigualdade e exclusão social por meio da troca de saberes e experiências educacionais”.
Em um vídeo de divulgação dos livros, Renilza Carneiro Disconci, também servidora do IFFar e organizadora da coletânea, explicou que a obra foi um trabalho árduo e de muito aprendizado. “Na coletânea estão reportados os desafios, as angústias, os olhares, os aprendizados, mas, sobretudo, a crença de que era preciso continuar”, explicou Renilza. O vídeo de divulgação pode ser assistido nas redes sociais do IFFar.
Além de Caroline Lacerda e Renilza Disconci, integram a equipe organizadora da coletânea as servidoras Marta Rejane Trindade de Lima, Laiane Flores, Carla Tatiana Zappe, Anelise Santos da Silva e o servidor Gustavo Medeiros da Silva.
Livros reúnem 42 textos de 123 autores
A coletânea reúne 42 textos elaborados com a contribuição de 123 autores oriundos de 13 cidades do RS e de cidades de outros 7 estados do país e do Distrito Federal. Para Caroline Lacerda, isso proporcionou à obra “a diversidade de experiências ocorridas de norte a sul do país e registradas em três volumes”.
Dos textos publicados, 27% foram submetidos por alunos e servidores do IFFar - Campus São Borja. Também compõem a coletânea textos de autores dos demais campi do IFFar, de outros Institutos Federais e de universidades públicas e privadas.
Confira um resumo de cada um dos volumes que compõem a coletânea:
- O volume 1 conta com 13 textos que apresentam reflexões e descrições pela voz de diversos estudantes de licenciaturas, professores e educadores em geral, os quais atuaram em diversas modalidades de ensino do país, destacando as dificuldades encontradas, diante da pressão e do esgotamento mental que todos viveram.
- O volume 2 possui 16 textos que tratam dos desafios da prática educativa frente ao período pandêmico, bem como de atividades que eram desenvolvidas de forma presencial e precisaram ser reinventadas para enfrentar as imensas provocações que surgiam. As experiências contidas neste volume retrataram a adaptabilidade e a flexibilidade com que docentes e estudantes enfrentaram o novo modo de ensinar e aprender.
- O volume 3 possui 13 textos que tecem o retrato dos desafios enfrentados por educadores e alunos em diferentes instituições educacionais, diante da diversidade que é atuar neste meio e o desafio multiplicado do formato remoto. Também mostra o esforço demandado para manter os estudantes ativos e engajados nas aulas, de modo a evitar a evasão em um momento no qual a preocupação era se alimentar e tentar sobreviver.
Secom
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