Estudantes do bacharelado em Arquitetura e Urbanismo têm texto publicado em jornal regional
As acadêmicas do bacharelado em Arquitetura e Urbanismo, Isadora Meneghetti e Pérola Catarina Sichinel, tiveram seu texto publicado no Caderno S do Jornal Semanal, de Três de Maio/RS, na sexta-feira (17). As alunas tiveram a orientação da professora Dra. Vejane Gaelzer, em atividade da disciplina de Língua Portuguesa.O texto intitulado Reflexão sobre Patrimônio Cultural pode ser lido a seguir:
Reflexão sobre Patrimônio Cultural
Patrimônio cultural e histórico é o legado que herdamos do passado e que transmitimos às gerações futuras. Hodiernamente, há uma preocupação mundial em preservá-lo, dado que, cada vez mais, há intervenções em preexistências construídas.
Ao mesmo tempo em que o assunto é de notório interesse dos arquitetos, também torna-se extremamente reflexivo, visto que é preciso aguda sensibilidade para realizar o dever, capaz de qualificar e valorizar o elemento já consolidado, assim como todo bairro e/ou cidade, implicando em uma postura crítica e socialmente responsável do profissional.
Certos fatores de desenho, como as cores predominantes na edificação, o jogo de volumetria, o seu enquadramento na paisagem e as aberturas dialogam com o meio urbano e vão além de preceitos materiais, elucidando a cultura, a memória e a afetividade de um povo. À vista disso, o respeito para com o patrimônio imaterial do local permite salvaguardar sua história e, concomitantemente, a história do município.
Os diplomados em Arquitetura e Urbanismo dispõem de capacitação técnica, teórica e prática para atuação no campo dos recursos culturais, referentes aos bens edificados, monumentos e cidades históricas. Desse modo, o olhar atento ao treinamento realizado na graduação confere-se ao prolongar o tempo de vida de uma edificação, com a missão de relacionar o preexistente com o novo, sem esquecer de seu entorno e da coletividade em que se insere. Ao escolher determinados acabamentos e técnicas construtivas, diferentemente daquelas usadas na preexistência, por exemplo, nota-se uma intenção de respeitá-la e valorizá-la.
Destarte, ressalta-se que a atuação no campo do patrimônio histórico e cultural é de interesse público e que a coletividade contribui para sua preservação. Assim, tendo em mente que a obra é inseparável da história enquanto faz parte do espaço urbano, é de suma importância a preservação de tais edificações, tombadas ou não, assegurando sua permanência e desfrute das gerações presentes e futuras, constituindo a memória e a identificação cultural dos sujeitos.
Foto: Recorte da publicação do Jornal Semanal
Anexos:
- Página do Jornal Semanal com o texto das acadêmicas (174 Downloads)
Redes Sociais