Servidores do Campus Santo Augusto participam do 7º SEDI
Nos dias 16 e 17 de setembro, foi realizado no IFFar – Campus Frederico Westphalen o 7º Seminário de Educação, Diversidade e Inclusão (VII Sedi), com o tema "Histórias que inspiram, vozes que quebram silêncios e ideias que provocam mudanças".
O evento contou com a participação de representantes da comunidade acadêmica do IFFar, além de convidadas e convidados, para refletir sobre como construir uma educação inclusiva, respeitosa e cidadã. A data do VII Sedi marcou ainda o Dia para o Desenvolvimento de Ações de Combate à Violência contra as Mulheres no IFFar, em memória da servidora Liana Gomes, vítima de feminicídio em 2020.
O Campus Santo Augusto esteve representado no evento pela Diretora de Planejamento e Desenvolvimento Institucional, Janice Boeira; pela responsável pela Coordenação de Apoio a Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas - CAPNE, professora Juliani Natalia dos Santos; pela docente responsável pelo Atendimento Educacional Especializado - AEE, Maria Esther Gomes de Souza; pelo presidente do Núcleo de Gênero e Diversidade Sexual - NUGEDIS, Gabriel Maçalai; pelo presidente do Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas -NEABI, Mateus da Fonseca Capssa Lima; e da Coordenadora Substituta da Coordenação de Ações Afirmativas -CAA, Daniele Uhlmann Anacleto.


A primeira mesa do evento discutiu a violência contra as mulheres e reuniu diferentes vozes para ampliar o debate.
O primeiro dia trouxe experiências marcadas pela diversidade etnocultural. Na mesa “Meu corpo, meu território”, a técnica em alimentos e presidenta do Nugedis do Campus Júlio de Castilhos, Alice de Souza Ribeiro; a artista visual Stéfani Agostini; a professora indígena Beatriz Kori Emílio; e a contadora de histórias Regina Goj Téj Emílio, do povo Kaingang, falaram sobre resistência, identidade e cultura, com mediação da professora do Campus Santo Augusto, Janice Boeira. A intervenção artística “Incisivas”, conduzida por Stéfani, ampliou o diálogo entre arte e violência contra as mulheres. Outro destaque foi a participação do Instituto Casa Branca, que apresentou caminhos de acolhimento e apoio a famílias e educadores de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA).
No segundo dia, o debate girou em torno de metodologias e experiências de inclusão. Manoela da Fonseca (Secretaria Municipal de Educação de Santa Maria) e Franciele Rusch Konig (IFFar – Campus Uruguaiana) apresentaram o “Desenho Universal da Aprendizagem (DUA) como estratégia para garantir acesso ao currículo”. Em seguida, o egresso do curso de Ciências Biológicas, professor Juliano Severo, revisitou a trajetória histórica da pessoa com deficiência no Brasil. À tarde, a palestra “Minha Voz é Visual: Vivências de uma Mulher Trans e Surda pela Inclusão”, com Pietra Simon Avila Jardim, sensibilizou o público ao revelar barreiras e potências da comunicação visual. O encerramento ficou a cargo do professor Guilherme Costa Garcia Tommaselli (IFMS), que trouxe à discussão a importância da heteroidentificação, na fala “Negro, preto e pardo: considerações sobre o colorismo”, mediada pela servidora Elvira Fátima de Lima Fernandes.
As reflexões do VII Sedi não terminam com o encerramento oficial. Os participantes retornam agora às suas unidades com a oportunidade de aprofundar, em suas equipes e comunidades acadêmicas, as temáticas debatidas ao longo dos dois dias de evento. A proposta é que cada campus fortaleça ações que promovam a diversidade, a inclusão e o combate a todas as formas de violência.
Nas próximas semanas, o IFFar também publicará uma série de matérias detalhando os principais assuntos abordados nas mesas e palestras, com a participação dos próprios painelistas como fontes. Assim, o seminário se desdobra em novos espaços de diálogo e mantém vivo o compromisso institucional com uma educação cada vez mais justa, diversa, inclusiva e cidadã.
Fonte: Secom Reitoria
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