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Notícias Alegrete

Análise demonstra viabilidade de implantação do teletrabalho na reitoria do IFFar

Publicado em Segunda, 16 de Mai de 2022, 15h22 | por Ascom Alegrete | Voltar à página anterior

A apresentação da análise setorial ocorreu durante a reunião do Colégio de Dirigentes do IFFar (Codir), realizada nos dias 15 e 18 de abril. A partir do estudo, que também será realizado nos campi, um projeto piloto deve ser implantado, se possível atender aos requisitos técnicos, no mês de junho.

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Uma análise setorial para a implantação do teletrabalho no IFFar foi realizada entre os dias 31 de março e 6 de abril. Constituiu na aplicação de um questionário contendo 10 questões que deveriam ser respondidas pelas chefias, em conjunto com os servidores de cada setor da Reitoria. O estudo foi realizado por um grupo (GT) criado especificamente para estudar a implantação do teletrabalho no IFFar.

A motivação para aplicação dos questionários veio de uma moção apresentada por cerca de 80 servidores da reitoria do IFFar. Formado na maior parte por técnicos-administrativos em educação (TAEs) de todos os setores da unidade, o grupo pedia pela continuidade dos trabalhos que envolvem a implantação do teletrabalho. A pauta não havia sido inserida na reunião do Codir de dezembro de 2021, após solicitação da Comissão Interna de Supervisão (CIS) feita à reitora.

De acordo com o estudo de viabilidade, 97,8% dos setores da reitoria acreditam que o teletrabalho irá contribuir para a melhora na qualidade de vida dos servidores. Mais da metade dos setores (66,7%), no entanto, acreditam que a atuação em regime parcial é a mais adequada no projeto piloto. A partir dos resultados da pesquisa, favoráveis à implantação do teletrabalho, o GT concluiu que um projeto piloto poderia ser iniciado na reitoria do IFFar.

A reitora do IF Farroupilha, professora Nídia Heringer, explicou que, além do questionário, também foram consultados outros 14 Institutos Federais que já implantaram projetos pilotos. O questionário aplicado pelo GT, inclusive, partiu de uma experiência realizada no Instituto Federal da Bahia (IFBA).

Nídia Heringer também explicou que a análise não se baseia em cargos. O objetivo dela é aferir quais serviços oferecidos pelo IFFar podem se dar em regime de teletrabalho. A Instrução Normativa do Ministério da Economia que regula o teletrabalho, refere sempre às atividades desenvolvidas. A adesão ocorre por manifestação de cada servidor, caso seu setor e suas atividades preencham os requisitos técnicos necessários.

Para a reitora, o projeto piloto é importante para que a instituição verifique se o entendimento dos servidores sobre a melhora da qualidade de vida e a qualidade dos serviços prestados se concretiza na prática. Ela referiu ao observado em alguns outros IFs, onde após uma adesão inicial significativa ao teletrabalho, houve redução de adesões em virtude da não adaptação dos próprios servidores ao novo regime.

Durante a reunião do Codir, alguns diretores gerais de campi relataram que também receberam moções de grupos de servidores e que tinham interesse que o projeto piloto se desse em todo as unidades do IFFar.

Projeto pode iniciar no mês de junho

Aprovado na reunião do Codir, o projeto piloto pode ser implantado no mês de junho. Para que isso ocorra, é necessário realizar testes com o sistema eletrônico que será utilizado para gerenciar as atividades de teletrabalho, compilar o resultado das análises setoriais realizadas nos campi, finalizar os documentos que vão regular a modalidade no IFFar, elaborar manuais e capacitar as chefias.

De acordo com a Diretora de Gestão de Pessoas do IFFar, Daiana Carpenedo, após a aprovação da implantação do projeto piloto ter se concretizado, o próximo passo importante é a finalização dos testes com o sistema. Como o módulo do SIG não será finalizado a tempo, serão realizados testes com o sistema de outra instituição federal de ensino. Daiana explicou que a Instrução Normativa relativa ao teletrabalho já está finalizada e aprovada pela Procuradoria Jurídica do IFFar.

É importante destacar que a forma de funcionamento do teletrabalho difere da realização das atividades remotas, que foi vigente durante a pandemia. A questão já foi explicada em notícia publicada em fevereiro deste ano, disponível neste link.

Confira alguns dos resultados da análise de viabilidade realizada na Reitoria:

  • *97,8% acredita que o teletrabalho irá contribuir para a melhora na qualidade de vida;
  • 66,7% dos setores responderam que podem atuar em regime parcial de teletrabalho. 28,6% em regime integral;
  • 43,9% das chefias pensam que precisariam de capacitação para exercer as funções no novo regime. 53,7% acreditam já estar preparados. 92,7% pensam que chefes ou coordenadores também podem realizar suas atividades em regime diferenciado;
  • 100% dos setores afirmaram ter conhecimento de que o teletrabalho proposto pela IN nº 65/2020 difere daquele realizado durante a pandemia.

*A pesquisa foi respondida pelas chefias e servidores das unidades da reitoria. Os números referem-se à porcentagem dos setores, e não ao número total de servidores da reitoria.

Secom

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