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O projeto tem por objetivo promover ações de turismo adaptado às pessoas com deficiência, em especial a deficiência visual.
Foto: Deficientes visuais realizam trilha adaptada com cordas.
No dia 27 de agosto, o Curso de Gestão em Turismo, promoveu a última etapa do projeto de extensão “Trilha Acessível”, realizado no Sítio Preserva, em São Borja, com a participação de 10 pessoas deficientes visuais integrantes da Associação dos Deficientes Visuais e Amigos de São Borja – ADEVASB, seus familiares e acompanhantes.
A programação contou com a dinâmica de apresentação dos participantes, trilha da corda, espaço do pomar e trilha da taipa. A trilha da corda é uma trilha na mata, na qual, através de uma corda o deficiente visual tem autonomia de realizar a atividade. Espaço do pomar é a parte da propriedade que estão as árvores frutíferas como bergamoteiras e uma árvore de canela, uma oportunidade para explorar o olfato e a textura no ambiente da trilha. A Taipa é uma atividade realizada sob a taipa de um grande açude, possibilitando perceber além do olfato como o cheiro da terra, também a umidade. Durante a caminhada cada aluno conduziu um deficiente visual. Devido a grande quantidade de pássaros no local, nessa etapa o enfoque foi dado na percepção auditiva. Aos videntes foi proporcionado a vedação dos olhos para a realização das atividades adaptadas.
Para a Coordenadora do Curso de Tecnologia em Gestão de Turismo, Professora Eliane Coelho, as ações saíram a contento de todos os envolvidos. “Na conclusão deste dia maravilhoso que passamos juntos, ficou evidente a importância dos atores do desenvolvimento, em colocar-se no lugar dos deficientes e proporcionar atividades de recreação e lazer”, ressaltou.
Para a Professora Carla Zappe, docente de libras e disciplinas relacionadas à acessibilidade, o projeto foi muito especial porque através da trilha os deficientes visuais puderam experimentar e vivenciar a natureza com segurança e autonomia, conceitos chaves para a acessibilidade.
Projeto de extensão Trilha Acessível
O projeto tem por objetivo promover ações de turismo adaptado às pessoas com deficiência, em especial a deficiência visual. Nesse sentido, os alunos do segundo e quarto semestre do Curso de Tecnologia em Gestão de Turismo, sob a coordenação das professoras Carla Tatiana Zappe e Eliane Martins Coelho, elaboraram um roteiro adaptado para os deficientes visuais integrantes da Associação de Deficientes Visuais e Amigos de São Borja (ADEVASB), com o propósito de proporcionar a este público um roteiro diversificado de atividades adaptadas no sítio, realizando também um momento de integração entre a comunidade acadêmica e a sociedade.
As atividades do projeto foram divididas em três etapas: parte teórica, realizada no dia 25 de junho; capacitação prática dos alunos, realizada em 03 de julho e por fim, a realização da trilha, no dia 27 de agosto.
Na fase teórica foi trabalhado com os acadêmicos conceitos de acessibilidade, deficiência visual e baixa visão. Após a abordagem dessas temáticas os alunos foram vendados para realizar atividades práticas como se deslocar até o banheiro e realizar refeições, no intuito de entender melhor a realidade do público que seria atendido e principalmente a segurança ao conduzir os convidados do projeto. A parte prática aconteceu in loco, no dia anterior a trilha, a equipe de trabalho compareceu ao Sítio Preserva para preparar o ambiente e simular entre os acadêmicos como seria a atividade na prática. Finalizando o projeto, a terceira fase foi a realização da trilha com os deficientes visuais.
Publicado em Notícias São Borja
- 02/09/16
- 16h28
Arqueologia e Gestão Pública foi o tema que abriu a 4ª Semana do Turismo, com a arqueóloga parecerista do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN, Raquel Rech.
Iniciou nessa segunda-feira (29), a 4ª Semana do Turismo, do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Turismo, do IF Farroupilha – Campus São Borja. A palestra de abertura contou com a participação da arqueóloga do IPHAN, Raquel Rech, que falou sobre a importância da preservação do patrimônio histórico e de escavações arqueológicas para impulsionar o turismo cultural.
De acordo com a arqueóloga, está no IPHAN desde 2012, um processo de tombamento de mais de 50 peças oriundas da redução jesuítica de São Francisco de Borja. O pedido foi realizado pelo professor são-borjense José Fernando Rodrigues. Raquel salientou que São Borja conta atualmente com um tombamento municipal, dois estaduais, porém nenhum a nível nacional.
Conforme ela, tendo em vista os muitos vestígios arqueológicos da antiga redução jesuítica de São Francisco de Borja, o IPHAN já alertou ao município, através dos ofícios nº 477 e 1972/2015/IPHAN-RS, sobre a necessidade de se garantir a salvaguarda dos bens de interesse arqueológico que se encontram em superfície, principalmente na área do centro histórico, onde jazem remanescentes da antiga redução jesuítica, aconselhando a cidade de São Borja a implementar um programa continuado e permanente de arqueologia preventiva, com arqueólogo municipal em seu quadro de servidores, atendendo as demandas da administração pública. A iniciativa tende a aprimorar e incrementar o potencial turístico da cidade, baseado em elementos culturais provenientes de sua história local.
Raquel ressaltou que em uma cidade como São Borja, com um vasto potencial de patrimônio histórico missioneiro, seriam pontos importantes e fundamentais para o desenvolvimento arqueológico do município, alavancar na presença de arqueólogos municipais e núcleos de arqueologia nas universidades possibilitando pesquisa acadêmica avançada. Segundo ela, a investigação arqueológica dos subterrâneos da antiga redução jesuítica de São Francisco de Borja é uma pauta que vem sendo analisada pelo Departamento de Assuntos Culturais da Prefeitura Municipal de São Borja, desde julho de 2007, após a confirmação de vestígios remanescentes característicos dos alicerces das edificações da época jesuítica quando das obras de escavação de uma trincheira para colocação de tubulação de rede telefônica em frente a atual Igreja Matriz, no centro da cidade.
Por fim, Raquel fez uma explanação de como seria possível explorar o patrimônio arqueológico do município fazendo uma referência ao que vem acontecendo nas escavações na cidade de Santo Ângelo. Conforme a arqueóloga, devido à semelhança das reduções jesuítico-guarani do século XVII e XVIII, o processo seria praticamente igual ao que está acontecendo em Santo Ângelo. Raquel não trouxe dados oficiais, mas ressaltou que desde o início das escavações arqueológicas no município, houve um aumento considerável na visitação de turistas, pois como muitos tem a finalidade de visitar o Sítio Arqueológico de São Miguel, acabam também parando em Santo Ângelo para conhecer as escavações e os atrativos arqueológicos já existentes.
Além da palestra com a parecerista do IPHAN, os participantes puderam apreciar a Exposição “Turismo: experiências de vida”, composta por telas do acervo pessoal do acadêmico Antônio Daltro dos Santos Pires, da turma de 2015, trazidas de países como Haiti, México e República Dominicana. Também estava a mostra, a exposição fotográfica “Roteiro Turístico – Bento Gonçalves e Caxias do Sul”, produzida pelos alunos de Gestão em Turismo, sob coordenação da professora Vânia Antunes. A programação da 4ª Semana do Turismo se estende até sexta-feira. O evento é aberto ao público externo e por noite, são reservadas 30 vagas. As inscrições ocorrem pela internet através do site https://doity.com.br/4-semana-do-turismo-2.
Confira as fotos do primeiro dia na nossa fanpage no facebook.
Dia 30/08
19h00 - Palestra: Oportunidades no Turismo para São Borja
Silvana Frederich Costa - Coord. Turismo do Município de São Borja
Local: Sala 402 - Campus São Borja do Instituto Federal Farroupilha
20h45 - Apresentação de Trabalho: Planejamento Turístico de São Borja
Alunos da turma 2015 do Curso Tecnológico de Gestão de Turismo do Instituto Federal Farroupilha - Campus São Borja
Local: Sala 402 - Campus São Borja do Instituto Federal Farroupilha
Publicado em Notícias São Borja
- 30/08/16
- 18h00
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